Sábado, 24 de Fevereiro de 2007

Longe de Casa

Este ano, mais uma vez passei o carnaval em Jaguari, cidade que fica cerca de 45 km da minha terra natal, Santiago. Pelo segundo ano consecutivo o carnaval na minha cidade ficou restrito aos clubes e a um único dia de desfile das escolas de samba (que este ano foi apenas uma). Então, os santiaguenses vão de carro ou ônibus, passam uma noite ou acampam na cidade vizinha.

 

Em 2006, o movimento em Jaguari foi muito superior ao deste ano. No ano passado íamos para lá de ônibus ou de carona. E voltávamos de carona. Meus tios (Luiz e Cleonice) também foram ao carnaval de rua em Jaguari nos últimos dois anos.

 

No carnaval passado, o fato mais curioso foi o retorno a Santiago em um dos dias. Meu tio nos convidou para irmos junto com ele. Então, a Luzi foi na minha casa e de lá fomos de carona para Jaguari. Chegando lá, a festa estava muito boa, pulamos, dançamos, enfim nos divertimos bastante na Avenida Severiano (foto), a principal da cidade durante a festa.

 

Meu tio também se divertiu bastante, dançava com minha tia e convidava minha prima para dançar. Ao longo da noite, “para passar o calor”, ele começou a beber. Até que certo ponto lhe deu sono e ele foi descansar no carro.

 

Então, minha tia logo nos chamou e convidou para irmos embora. Chegando no carro meu tio estava “cochilando” no banco de trás. E logo que batemos no vidro, ele acordou. Mas havia um problema. Estávamos em sete pessoas: Eu, a Luzi, minha Tia e meu Tio, minha prima, Tanise e o namorado dela, o Lucas e o irmão da minha tia, o Vinícius.

 

Conversei com a Luzi, falamos que poderíamos ir de ônibus, não teria problema para nós. Ou se o ônibus fosse mais tarde eu ligaria para meu pai e pediria uma carona “emergencial”, afinal são 45 km, 90 na verdade, porque tem a volta. Mas meus tios não permitiram que eu fizesse isto e me deram uma função de grande responsabilidade: Motorista.

 

Mas como colocar sete pessoas dentro de um carro? Simples, eu de motorista, a Luzi e a Tanise dividiram o banco do carona e atrás meu Tio, minha Tia, o Vinícius e o Lucas ficaram no aperto. Bem, eu estava tranqüilo, confortável, o único problema é se fôssemos parados pela polícia. Então resolvi andar devagar.

 

Ao longo da viagem de volta, meu tio Luiz parecia ter “trocado as pilhas”. Quando eu estava devagar ele dizia para eu acelerar, quando eu acelerava um pouco, ele dizia que estava indo muito rápido. Depois de alguns minutos, o Lucas pegou no sono e meu para não perder o ritmo das brincadeiras, lhe dava um tapinha na cabeça e dizia: Vinícius, não acorda o Lucas.

 

Após esta divertida viagem e toda noite de carnaval meu tio falou: “Mas que coisa bem ruim este tal de carnaval, eu não gosto”.É claro que todos rimos e fomos para casa com muita história para contar e prontos para o próximo carnaval.

publicado por carnavalderua às 00:13
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